quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A mãe da noiva

Se tiveram três coisas que eu aprendi com a Dona Meyer, que fez aniversário no último dia 15, foi a ser pimenta. Pimenta mesmo. Ruim com vários "erres"! Como bem ela alertou ao senhor Luiz: "Tem que saber lidar com a minha filha, senão ela é rrrrruim, e tem a quem puxar"; sentenciou em alto e bom som, entre uma passada e outra de esponja em algum utensílio doméstico que ele esperava para secar. O bom é que o conselho valeu e até hoje ele se preocupa com o "saber lidar".
A segunda coisa é saber privilegiar a família. Amar a família de verdade e saber que é com eles que você sempre poderá contar. Afinal, não é a primeira coisa que você diz? Que fulano é tão seu amigo que parece parte da família?
Para fechar o assunto, ela me ensinou a ser grata.
A ter gratidão por tudo o que as pessoas fazem por mim, cada palavra, atitude e ensinamento.
E por isso, mãe, muito obrigada por tudo. Por tudo o que você sempre fez por mim, por cada atitude em que você ajudou o Luiz, por sempre estar do nosso lado e ser nosso porto seguro. Afinal, quando eu embarco em uma viagem e tenho que deixar como referência o telefone de alguém, é o seu que eu deixo. A sua firmeza é minha força, as suas palavras minha fortaleza.

Enquanto isso, do outro lado do mundo...

No momento em que nós, meros mortais, lamentamos o fim de um carnaval e o início definitivo de um novo ano, um belo casal de padrinhos passeia por terras estranhas e longínquas me deixando com a impressão de que quando eles voltarem, terão tantas histórias e imagens na bagagem que seremos muito pouco interessantes para eles...

Saudades enormes Bruno e Ana!

Minha cantora predileta

Não é pra qualquer um ter uma cantora pra chamar de sua.
A senhorita Mari Guedes é dona de um currículo invejável. 
De diva, eu diria. Ou de Deusa, se preferir. 
Musa do bloco "Fogo e Paixão", "raio, estrela e luar" do bloco Aquilo Livre e a menina dos olhos de Vilma e Sérgio Guedes, a Mari além de cantora, toca repique, surdo, chocalho, caixa e sempre... o seu coração... além de te explicar didaticamente o que é o ritmo "cavalo marinho" -  entre uma passada e outra de uma cuia de chimarrão, dorme (ou te deixa dormir) em qualquer praça do Rio ou ponto turístico que tenha um encosto possível, te dá água, luz, roupa de cama lavada, te hospeda em todos os carnavais e apresenta as figuras cariocas mais engraçadas de todos os tempos. 
Será dela a bela voz que me guiará ao altar. 
Mas, por favor, não se atreva a olhar para trás. Possivelmente você não conseguirá desviá-lo mais e ficará com torcicolo e culpa, simultaneamente. 1. Por não estar olhando para mim e para o padre. 2. Porque a Mariana é tão profissional que certamente ela fará questão de ignorar a sua cara de embasbacado e dará um jeito de fazê-lo prestar atenção no que interessa naquele momento, eu e o Luiz casando, oras bolas! Show dela você acompanha na agenda das bandas!


Se eu soubesse que ela seria esta "parceiraça" minha e do Luiz, a teria levado em muitas outras matinês aqui em Curitiba quando eu era a "responsável" (rs), pelo menos a dívida seria um pouco menor. Beijos Mari... já morro de saudades e conto as horas para o próximo Carnaval... 

ps.: Tenho que lamentar uma coisa pela Mari. A "fuafa", "caatinga brava", "fedor dos infernos" que ela vai ter que aguentar depois do desfile das campeãs. Confia em Deus e vai amiga! Como diz a canção:


Salgueiro é amor que mora no peito
Com todo respeito, aguenta a agonia
Eu sou o chapéu do fedor encruado
eu sou o seu fardo, mostre sua valia.


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A disputa pelos compadres


Hoje foi lançada uma disputa interna, íntima e mortal pelos compadres Vilma e Sérgio. De um lado, ela: Dona Celia Meyer, um metro e meio de pura influência positiva e anos de amizade. A seu favor a alcunha de "a escolhida", muito "Caminhar" e o argumento "eles já são meus compadres a muito mais tempo". Do outro lado: eu e Luiz Gustavo, correndo por fora, com três carnavais e muito jogo de cintura a favor.

Round 1: Dona Celia Meyer parte para o ataque e sentencia "eles são MEUS AMIGOS". Patrícia desliza para a esquerda, se esquivando do golpe e contra ataca "os conheço desde criança". Aproveitando o momento do golpe, Luiz emenda "já tomei umas na casa do Sérgio". Celia não se deixa abater "Fui ministra com a Vilma, somos amigas e cúmplices".

Final do Round.

Round 2: Celia se mantém na iniciativa do combate "faço pilates do lado da empresa e posso dar bom dia pra Vilma". Patrícia tenta reverter a situação negativa "mas, quem convidou eles para padrinho do casamento fomos nós, você é comadre em segundo grau". Celia não se abate e dá o golpe final "A Vilma é a Vilma... lá em casa a gente pode servir para eles qualquer coisa, a Vilma é de casa"...

A piada interna acima é porque o casal Vilma e Sérgio é tão querido na minha casa que a alcunha de compadre virou uma disputa interna. De forma jocosa, minha mãe se "ressente" quando eu digo que agora eles são meus compadres de verdade e não dela. Obviamente é uma brincadeira, fruto da admiração, do afeto e da amizade que a minha família construiu pela família Guedes. Desde criança nós íamos ao cinema juntos ou convivíamos nas confraternizações em que nossos pais estavam presentes, a Mariana cresceu, investiu em sua carreira de cantora no Rio de Janeiro e eu e o Luiz ganhamos uma companheirona de Carnaval, não... uma quase fada madrinha que torna a cada fevereiro os nossos sonhos realidade. Vamos para o Rio e pulamos, brincamos, dançamos e nos divertimos graças ao convite e a companhia dela. Então, um brinde aos compadres...

Obrigada por tudo Família Guedes.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Organizar casamento não é de Deus!!!

Comecei a trabalhar com eventos um pouco por acaso, devido a empresa da minha mãe, as demandas dos locais em que atuei como jornalista e depois pelo envolvimento com o Curso de Eventos da instituição em que trabalho.

Tenho o costume de dizer para meus alunos que não fui eu quem escolheu trabalhar com eventos, mas eles que quiseram entrar na minha vida. Meu jeito agitado, a mania de querer planejar tudo, de ser pró-ativa, de gostar de desafios e exercitar a criatividade fizeram com que eu percebesse que levava jeito para a coisa. Mas sempre foram eventos empresariais ou acadêmicos. Esta história de saber nome de flor e de tecido, escutar que casamento tem que ter "glamour", que a princesa vai realizar seu sonho (cuti cuti cuti) e ver todo mundo te cobrando o olho da cara em cada um dos orçamentos está definitivamente me tirando do sério.

Calma, gente! Eu sou brasileira e não desisto nunca! Mas é preciso ter noção. Casar sim, ser explorada não. Fazer uma bela festa, divertir as pessoas que você ama, fazer deste dia uma data especial para todos aqueles que forem dividir isto com você... ok!... Morrer pagando por um luxo que ninguém vai se lembrar de tanta cachaça na cabeça... não!

Tem dias que eu acho que ao invés de cerimonialista que cada noiva precisa de um advogado especialista em Direito do Consumidor, principalmente em Curitiba! É cada facada que a gente se sente "igualzin" aquela bela peça de carne que você vai enfiar o tempero.. "ai.. ui... au...

Isso que eu e o Luiz contamos com gente muito linda e boa pra ajudar... a Renata e o Fábio que estão sendo nossos anjos da guarda do casório, o Eugênio que vai nos ajudar com as fotos, a Tia Toinha de Brasília, a fofa da Telma que vai ficar com LER de tanto me ajudar, minha mãe, a Ju "eterna amiga perfeita", a querida da Gislene que me ajuda com a decoração e aguenta todas as minhas ideias com a maior calma do mundo... isso mostra que podemos ter esperanças! A parte boa é que continuamos, todos nós da equipe (hahaha) nos esforçando pra fazer um casamento legal.com comida e bebida já garantidos não tem como dar errado!!!! Eba!