segunda-feira, 2 de abril de 2012

Páscoa chegando...

Está chegando mais uma Páscoa e com ela aquele gostinho de família.
Quando eu penso no "coelhinho", imediatamente eu lembro da minha cesta repleta de doces em São Bento!



Para os chocólatras, como eu, é uma época de perdição. Você até tenta argumentar que está de regime, mas quando te perguntam se você vai abdicar do chocolate, as lágrimas enchem os olhos. Páscoa sem chocolate é pra morrer!  Ainda tenho uma parceira chocólatra em terras catarinenses, que assim como eu, sofre ao ver todos aqueles ovos e barras pedindo para que sejam devorados (né, Tia Roanita?).


Eu tinha duas Páscoas, uma na casa da Oma procurando os ninhos no jardim. Ela fazia vários com papel e ia bem cedinho espalhá-los. Um ovo era mais bonito do que o outro e vinham repletos de amendoim! A cesta ficava cheia e eu gritava feito doida a cada ninho que eu encontrava.

Depois, era a vez do pai e da mãe esconder dentro de casa. Ou seja, nem dava vontade de dormir na volta de São Bento, sabendo que ainda tinha "coelhinho" pra procurar em casa.
Em casa, o pai costumava pegar pesado nos esconderijos pra fazer a gente sofrer por mais tempo. No final tinha uma tradicional foto com aquelas cestas repletas de chocolate até as tampas! Era tanto doce que as vezes tinha chocolate até junho/julho, isso comendo todo o dia! O Guto ao lembrar deve ter uma reviravolta no estômago, com esta mania que ele tem de manter a fome (e a forma) e comer melancia!

A parte do chocolate era excelente, mas o dia era todo divertido. Um ano o pai até levou um coelho de verdade - um tal de correr atrás do bicho, que ficou pelas terras são bentenses, até alguém fazer churrasco dele. Vou ver se eu acho uma foto da cesta da minha infância e vou comparar com a desse domingo - que deve vir uma miséria. Com esta história de que noiva tem que estar em forma, já tô vendo que vai ser cerceado o meu direito de comer chocolate livre e impunemente.
 

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